Nos dias de hoje, sobretudo nos grandes centros urbanos há
um enorme distanciamento entre as pessoas e a natureza, nos distanciamos, das plantas, do
solo, da água, do sol, da diversidade de vida que existe ao nosso redor. Este distanciamento é um processo que vem de há muito tempo atrás, iniciado com a ruptura campo-cidade, rural-urbano, estruturada no "bacana" era o urbano, o rural "atrasado".
Assim, nos oferecem uma vida cheia de possibilidades, a maioria para se consumir, incluindo entretenimento. Mas para isso, é preciso se submeter a uma rotina intensa, ou como diria Galeano, se entregar para o deus mercado, é hora pra acordar, pra fazer xixi, pra comer, encaixar aquela visita para seu amor, atividade física, enfim, tudo com hora marcada. Deste modo, a vida na cidade nos agita por dentro, pressa, cobranças, ter que dar conta de uma infinidades de coisas, etc. e tal, e desta forma geram ansiedade, trazem dificuldades com sono, irritação, sem contar que come-se mal e ainda em muita em quantidade. E pra finalizar, e tapar o vazio existencial, vai-se as compras.
Das plantas, as vezes se recebe um vaso de flor, que algumas vezes vira um ser solitário habitando a mesa da sala, praticamente não existe mais o chazinho da vovó, o temperinho do quintal, aliás, praticamente se extinguiram os quintais,
Mas mesmo este pequenos vasos solitários são capazes de despertar o desejo de mergulhar na terra, e assim, algumas pessoas embarcam nessa, no começo plantam e cultivam temperos, algumas hortaliças, e algumas vezes fazem até pequenas florestas em vasos.
Assim, nos oferecem uma vida cheia de possibilidades, a maioria para se consumir, incluindo entretenimento. Mas para isso, é preciso se submeter a uma rotina intensa, ou como diria Galeano, se entregar para o deus mercado, é hora pra acordar, pra fazer xixi, pra comer, encaixar aquela visita para seu amor, atividade física, enfim, tudo com hora marcada. Deste modo, a vida na cidade nos agita por dentro, pressa, cobranças, ter que dar conta de uma infinidades de coisas, etc. e tal, e desta forma geram ansiedade, trazem dificuldades com sono, irritação, sem contar que come-se mal e ainda em muita em quantidade. E pra finalizar, e tapar o vazio existencial, vai-se as compras.
Das plantas, as vezes se recebe um vaso de flor, que algumas vezes vira um ser solitário habitando a mesa da sala, praticamente não existe mais o chazinho da vovó, o temperinho do quintal, aliás, praticamente se extinguiram os quintais,
Mas mesmo este pequenos vasos solitários são capazes de despertar o desejo de mergulhar na terra, e assim, algumas pessoas embarcam nessa, no começo plantam e cultivam temperos, algumas hortaliças, e algumas vezes fazem até pequenas florestas em vasos.
A jardinagem terapêutica é a busca desta reconexão, para nos reencontrarmos e nos reencantarmos com a natureza, com a terra, com barro, com as plantinhas, enfim, com os ciclos da vida e os ciclos da natureza, da observação, da interação, do sentir, da presença, do aqui e agora, do servir e do receber. Mas em primeiro lugar, é preciso dar atenção a si próprio, desacelerar, buscar um estado de contemplação para com o solo, com as plantas, com as flores e frutos, com os minúsculos seres que habitam os vasos e as jardineiras. E a partir de si, com os ciclos da natureza, com o solo, com a água e as chuvas, com o sol, com a luz e a sombra.
Cuidar de si e cuidar do solo é entender que o tempo do jardim é muito diferente do tempo da cidade da vida louca da sociedade atual. É preciso parar, sair da corredeira do rio, deixar o vento bater no rosto e apenas observar. Sentir. Respirar. Perceber os aromas do húmus, das ervas. Se integrar no fluxo da vida e colaborar para que todos os seres sejam felizes. Buscar a interação entre o eu, o solo e a planta, o alimento e o remédio. E quando o cultivo é coletivo, cuida-se das pessoas ao redor, criamos elos de amor e fraternidade, cultivamos nossa humanidade.
O cuidado com o jardim nos renova, trocamos e elevamos nossa energia em unicidade com a mãe terra. Criamos empatia e cuidamos de quem produz nosso alimento, criamos nossa comunidade. Nos reforça os sentidos, o tato, o olfato, o paladar, a visão e a audição, e também nos acalma, nos coloca em contato com a energia sutil das plantas, das medicinas, do axé, nos fortalece e nos alinha, serenando emoções. E já é comprovado cientificamente que abraçar arvores ou cuidar de plantas reduz o nível de cortisol, o hormônio do stress. Então, Abrace. Abrace árvores. Plante. Plante comida. Plante remédios. Alimente os pássaros. Voar é para todos!!
Cuidar de si e cuidar do solo é entender que o tempo do jardim é muito diferente do tempo da cidade da vida louca da sociedade atual. É preciso parar, sair da corredeira do rio, deixar o vento bater no rosto e apenas observar. Sentir. Respirar. Perceber os aromas do húmus, das ervas. Se integrar no fluxo da vida e colaborar para que todos os seres sejam felizes. Buscar a interação entre o eu, o solo e a planta, o alimento e o remédio. E quando o cultivo é coletivo, cuida-se das pessoas ao redor, criamos elos de amor e fraternidade, cultivamos nossa humanidade.
O cuidado com o jardim nos renova, trocamos e elevamos nossa energia em unicidade com a mãe terra. Criamos empatia e cuidamos de quem produz nosso alimento, criamos nossa comunidade. Nos reforça os sentidos, o tato, o olfato, o paladar, a visão e a audição, e também nos acalma, nos coloca em contato com a energia sutil das plantas, das medicinas, do axé, nos fortalece e nos alinha, serenando emoções. E já é comprovado cientificamente que abraçar arvores ou cuidar de plantas reduz o nível de cortisol, o hormônio do stress. Então, Abrace. Abrace árvores. Plante. Plante comida. Plante remédios. Alimente os pássaros. Voar é para todos!!