sábado, 8 de dezembro de 2018

Jardinagem Terapêutica





Quando estamos em contato com a natureza, junto a árvores e outros seres nossos campos energéticos se misturam e podemos assim, trocar energias,e desta forma  nos renovamos e nos sentimos energizados. Podemos entender que as árvores, e todos os outros seres, animais ou vegetais, e mesmo os minerais são transformadores e condutores de diversas energias que possibilitam a vida no planeta. E ainda segundo lendas, religiões e antigas tradições, as matas e florestas são habitadas por seres sutis como silfos, elfos, orixás, deuses e deusas da mitologia indígena entre tantos outros. Nessas tradições sempre foi muito comum o aconselhamento com o sol, a lua, o vento e até mesmo as pedras no reino mineral.



Uma floresta, um cerrado ou qualquer comunidade de plantas de espécies diversificadas são capazes de estabelecer uma fina comunicação entre si, e não somente entre si, mas também com toda sorte de organismo que possa co-habitar um mesmo ambiente, entre eles, insetos, bactérias, fungos e animais. Esta comunicação, realizada pela liberação de moléculas bioquímicas, permite a interação entre todos os seres de um determinado local. É o que faz com que plantas sejam companheiras de umas e causem um efeito inibitório no crescimento de outras, por meio de liberação de molécula que podem promover ou inibir o crescimento de outras plantas, é o que chamamos de alelopatia, e que nos ajuda muito quando vamos planejar nossa horta ou jardim, ou seja, quais plantas são boas vizinhas e quais não são. Estas moléculas bioquímicas também afetam, atraindo ou repelindo, determinadas espécies de insetos ou outros seres, quer seja para repelir uma que está se alimentando de suas folhas, ou para atrair outras que lhe auxiliem a polinização e dispersão de suas sementes. É uma sinalização fina que constrói a harmonia entre todos os moradores de um ecossistema. Permite um equilíbrio dinâmico que traz a fortaleza e resiliência na continuidade da vida.

Assim como as plantas estabelecem uma comunicação com os outros viventes que compartilham seu tempo e espaço, elas podem influenciar a vibração de nosso campo de energia, nossa aura. Bem, quem nunca sentiu aquela sensação de leveza após uma trilha no mato? mesmo com o cansaço físico?somente mesmo aqueles que se dão ao medo ou outras fobias é que tem dificuldades em perceber esta sutileza da natureza, onde realmente se expressa a magia da vida. Embora isto seja mesmo óbvio e natural para muitos, a separação do humano da natureza, afastou muitas pessoas de receber esta dádiva que nos é presenteada. No contato com as plantas já é bastante reconhecido seu poder na harmonização do ser, aumento da imunidade e redução do stress, sendo que até mesmo a ciência moderna já comprovou a redução dos níveis de cortisol, o hormônio do stress, após o contato com plantas, e divulgado em um dos mais renomados jornais de circulação pública do mundo ocidental, o New York Times, em matéria de O´Connor (2010).

A manutenção de um elevado estado vibratório de nossa energia vital é uma das melhores estratégias para uma pessoa saudável, sendo também a debilidade de nossa energia a porta de entrada de doenças e outros males. A energia das plantas é utilizada desde sempre pelos povo ancestrais, quer em seus efeitos como ervas medicinais, como o milenar Herbanário Chinês, no axé das plantas e orixás que nos encanta a umbanda, nos Florais das mais diversas escolas e na energia dos óleos essenciais, terapia que tem apresentado grande prosperidade nos dias de hoje.




Nos dias de hoje, a sociedade se apresenta apartada da natureza em decorrência de uma ruptura ocorrida entre o ser humano e os reinos vegetal, animal e mineral. Quando o mundo ocidental alimentou o individualismo pela meritocracia, não se consegue mais ouvir os deuses e deusas interiores, o restante da natureza também não é mais reconhecido, pois agora existe um fosso profundo entre o indivíduo e a alma coletiva, que em outros tempos ligava todas as criaturas entre si. Esse fosso profundo separa cada vez mais a consciência do eu e a consciência coletiva, desperta no ser humano a crença de que ele é diferente de tudo e só conseguirá vencer a luta pela existência quando submeter ao seu domínio tudo que está ao seu redor.
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Não é possível uma volta ao passado perante estas condições, pois a evolução é uma forma espiral ascendente. Mas é possível nos envolvermos novamente com o processo de cura, na totalidade da criação, num grau mais elevado de consciência. Na reconexão com as forças e energia da natureza nos fortalecemos e nos equilibramos, abrindo caminhos para cura das mazelas da humanidade atual.